sexta-feira, 5 de junho de 2015

O caso de Mark Boyle, fundador do Freeeconomy

Mark Boyle, economista irlandês e antigo empresário vive há três anos sem ver a cor do dinheiro.
Sua estudada opção que no dia 29 de Novembro de 2008 passou a fazer parte da sua vida e resolveu virar costas aos normais hábitos de vida e embarcou numa aventura de autossuficiência utilizando trocas directas e exemplos como uma casa de banho de compostagem e pasta de dentes de choco. Boyle vive numa quinta em Bristol, Inglaterra e até há data tem conseguido o seu objectivo.
Foi fundador do Freeconomy, um movimento que tem como objectivo a relação do simples acto de partilha entre comunidades, e este tem vindo a ganhar seguidores em todo o mundo pelas redes sociais, pois já conta com mais de 30mil.

 

Em entrevista a Mark Boyle foi perguntado o “Porquê sem dinheiro” e á dificuldade da falta dele ao qual em algumas citações do seu livro “O Homem sem dinheiro” respondeu;
"O dinheiro é um pouco de amor. Passamos toda a nossa vida atrás dele, contudo, apenas alguns de nós compreendem o que ele é realmente"
"Percorrer o caminho de uma vida sem dinheiro é como percorrer uma floresta virgem a meio da noite sem lanterna. (…) Não fazemos ideia do que está à nossa frente ou o quanto devemos caminhar. Todavia caminhamos. Inevitavelmente, tropeçamos, caímos, magoamo-nos, mas levantamo-nos de novo. (…)"

Confessa ainda que “nunca foi mais feliz” mas não esconde a falta de algumas coisas que o mundo monetário lhe proporcionava como “Ir a um pub” é algo que sente saudade.


“If we grew our own food, we wouldn’t waste a third of it as we do today. If we made our own tables and chairs, we wouldn’t throw them out the moment we changed the interior décor. If we had to clean our own drinking water, we probably wouldn’t shit in it.” Mark Boyle

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